Como o
9º encontro de usuários de TK está se aproximando, resolvi deixar meu TK-85 ressuscitado em forma para levá-lo ao encontro.
Comecei a trabalhar num gabinete para ele, baseado na caixa
PB-900 da Patola. Esta caixa tem espaço suficiente para caber a placa do TK-85 (vide
post anterior) e mais alguns extras como uma fonte de alimentação. r
![]() |
Caixa PB-900. Fonte: www.patola.com.br |
Apesar da caixa ter uma face perfeita para se colocar um teclado, eu fiquei tentado a deixar instalado o protótipo do
TeK e colocar um conector PS/2 na parte de trás do gabinete, mas numa visita a uma loja online de componente eletrônicos encontrei uma chave
muito barata e resolvi comprar 40 para fazer um teclado.
![]() |
Chavinha 8x8mm sem trava |
Como a furação destas chaves é alinhada a uma grade de dimensões imperiais (polegadas) a escolha natural da placa para sustentar as chaves foi uma placa padrão com ilhas, de 10x30cm ou algo assim que tinha disponível em minha oficina.
A primeira idéia foi dispor as chaves numa grade de 10 x 4 mas os primeiros ensaios numa folha de papel não ficaram legais. Resolvi então deixar as teclas numa disposição mais natural e para isso imprimi uma cópia do teclado do TK-85 ajustada para as dimensões da placa da caixa PB-900.
Infelizmente não deu para usar uma cópia 1:1 do teclado do TK, pois as teclas dele estão dispostas numa grade em milímetros.
![]() |
Teclado do TK-85 ajustado ao 'faceplate' da caixa PB-900 |
O próximo passo foi encaixar as teclas na placa de forma que a posição batesse com a da folha impressa com as teclas do TK-85, tomando o cuidado de manter o mesmo espaçamento entre elas.
![]() |
Posição das teclas ajustadas para o 'gabarito' do TK-85. |
Depois de encaixadas, eu fiz uma marca com caneta de retroprojetor do lado de baixo da placa, bem no centro da posição de cada chavinha.
![]() |
Teclas na disposição final. |
Depois disso recortei a placa para caber dentro do gabinete e conferi a altura das chaves em relação à tampa da caixa para ver se seria necessário utilizar algum espaçador. Por sorte não foi preciso pois a parte superior do corpo da se chave se alinha exatamente com a parte inferior da tampa.
![]() |
Até parece que essa chavinha foi feita para esta caixa. |
Em seguida furei as laterais da placa de forma a se encaixarem nas furções da tampa e prendi com parafusos. Daí eu levei esse 'sanduíche'à furadeira de bancada e com uma broca de 100 eu marquei todos os 40 furos.
![]() |
Furando a referência para as chavinhas. |
![]() |
Tampa frontal com a furação guia, alinhada pela placa de circuito impresso. |
Depois de fazer a furação das guias eu aumentei todos os furos utilizando uma broca de 5,5mm que se mostrou adequada para deixar passar o pescoço das chavinhas.
![]() |
A folha de papel é para não riscar a face da tampa plástica |
![]() |
Tampa plástica com toda a furação. |
Depois de terminar a furação da caixa dei uma conferida para ver se tudo estava em ordem.
![]() |
Conferindo o trabalho |
Em seguida comecei a soldar as chaves uma a uma, tomando o cuidado de deixar todas com a mesma orientação, uma vez que são chaves 2 polos e 2 posições
![]() |
Primeira chave soldada |
![]() |
Segunda chave soldada |
![]() |
Quatro chaves soldadas. |
Quando cheguei nas 8 chaves a bateria da máquina acabou e eu fui consultar o relógio. Já era tarde!! Amanhã tem mais!