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TEK - Placa 'universal' e coleção de links

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Agora que o projeto funcionou com o TK85, resolvi fazer uma versão mais universal, com os seguintes recursos:
  • Matriz de 8x8 expansível a 8 x n. A placa possui pontos de solda para facilitar a expansão.
  • Conectores para teclado: Mini-Din6, 'Header' de 4 pinos e USB (Alguns teclados USB podem funcionar em modo PS/2 caso não consigam se inicializar em modo USB).
  • 2 pinos para leitura de teclas modificadoras ou indicadores, como Caps Lock, etc.
  • 'Header' serial (nível TTL) para facilitar debug de novas versões de firmware, ou para 'cross typing' (Envia teclas pressionadas e ativa teclas recebidas pela serial - recurso ainda não implementado)
  • Conector ISP para facilitar gravação/regravação do microcontrolador.

A placa foi roteada manualmente e ficou com aproximadamente 103mm x 60mm e dupla face. Eu procurei reduzir ao máximo a quantidade de vias para facilitar a confecção caseira (somente 6 vias).

Placa Universal, 8x8
A fim de complementar o projeto, segue abaixo uma coleção de links, desde os primeiros rascunhos até agora.


Emulador De teclado Genérico:
Parte 1 - Primeiras considerações
Parte 2 - Sobre teclados PS/2
Parte 3 - Considerações sobre hardware e tempo de resposta. 
Parte 4 - Primeiro esboço de matriz de registradores de deslocamento
Parte 5 -Codificação da matriz para o TK90X (clone ZX Spectrum)

Versão externa para TK90X: (sem registradores de deslocamento,  baseada em Arduino)
Parte 1 - Temporização da leitura do Teclado pelo Z80
Parte 2 - Gerador de Wait State (hack de flip flop usado como inversor)
Parte 3 - Diagrama de blocos
Parte 4 - Primeiros testes, formas de onda do gerador de Wait
Parte 5 - Placa de circuito impresso para o protótipo (finalizado)
Parte 6 - Tabelas de Scancodes para teclado ABNT
Parte 7 - Embutindo Código assembly embutido no Arduino (para interrupções)
Parte 8 - Cuidado com o bootloader do Arduino, que força a linha PB5 a zero na partida.

Parte 9 - Testes finais - Falha geral!
Parte 10 - Conclusões (porque não funcionou no TK95 mas funcionaria no ZX Spectrum)


Emulador Universal, versão TK85 (Clone ZX81)
Parte 1 - Retomando o projeto
Parte 2 - Novo firmware com PIC16F88 (por falta de espaço na placa de protótipo)
Parte 3 - Funcionamento e formas de onda do registrador de deslocamento
Parte 4 - Testes no TK85. Desta vez sim, sucesso!!!
 
Os arquivos do projeto (placa Eagle 7, código fonte, etc) estão disponíveis na minha pasta do dropbox.


O próximo passo será gerar algumas instruções de conexão da placa e expandir a versão para o TK90X.


 

Tek - Mapeamento de teclas no emulador de teclado.

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Fiz algumas mudanças no código a fim de facilitar a adaptação para teclados diferentes, afinal de contas o objetivo do circuito é ser genérico.

A mudança mais significativa foi trocar a maneira como os 'scancodes' extendidos eram tratados. Por se tratar de menos teclas eles eram tratados individualmente por um switch case() no loop principal do programa. Agora eles são tratados através de uma consulta por tabela.
 
Assim o loop principal ficou resumido a:

Loop principal do firmware do PIC



Com isso a personalização do teclado não requer mais mudança no código principal, mas apenas nas duas tabelas de um arquivo de header.

Tabela de caracteres extendidos

Tabela de caracteres normais.

 Notem que existe ainda uma outra matriz, que associa a tecla física do teclado emulado com o bit que é transmitido para a matriz de registradores de deslocamento. Esta matriz tem tantas teclas quanto as combinações possíveis no teclado a ser emulado. No caso no caso do TK85 e do TK90 (ZX81 e ZX Spectrum) são 40 entradas, e a tabela de 'Mapcodes' tem o seguinte formato:

Mapa de bits para o ZX81.

Os três bits menos significativos [2,1,0] determinam a linha da matriz e os bits [5,4,3] determinam a coluna. O bit mais significativo [7] foi reservado para sinalizar o pressionamento da tecla SHIFT em conjunto com outra tecla. Por exemplo, a função Backspace pode ser representada no TK85/ZX81 pelo pressionamento simultâneo das teclas SHIFT e "0" (zero)


Mapas das teclas para o ZX Spectrum

No caso do TK90/ZX Spectrum o mapeamento das teclas é praticamente idêntico ao do TK85/ZX81, porém o bit 6 foi usado para representar o pressionamento da tecla Symbol Shift. Dessa maneira pode-se por exemplo mapear alguns símbolos como "-", "+", ou as aspas, além de ser possível ir para o modo extendido usando uma tecla como "TAB".

Mas em resumo, uma vez que o arquivo dos mapas das teclas foi feito ele não precisa mais ser mexido, pois a associação fica inteira na tabela de Scancodes x Mapcodes.

Para terminar este post, segue abaixo como o ficou o mapeamento das teclas para o TK85:


Mapeamento das teclas para o TK85/ZX81




Tek - Mapas das teclas para o TK90X / ZX Spectrum

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O mapeamento das teclas do TK90X ficou parecido com as do TK85, exceto por algumas combinações de teclas mudaram com a entrada do Symbol Shift.

Matriz de teclado do TK90X / ZX Spectrum

O firmware ficou um pouquinho mais genérico, com a passagem da posição das teclas SHIFT e SHIFT EXTENDIDO (Symbol Shift no TK90) para os arquivos de configuração



Definição das constantes de Shift normal e extendido

O mapa do teclado ABNT ficou da seguinte maneira:

Mapa do teclado ABNT para o TK90X / ZX Spectrum

E um mapa 'reverso' com o teclado do TK95 ficou o seguinte:

Mapa das teclas equivalentes no teclado do TK95
Link para os arquivos no DropBox.

Tek - Conexões para TK-85 (e TK90) e para ZX81

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A ligação da placa ao TK85 e ao TK90 (e ZX Spectrum) é a mesma. A conexão pode ser vista na figura abaixo.
Conexão ao TK85/TK90X


Para o ZX81 a ordem das linhas de dados (conector de 5 vias) é a inversa do TK85/TK90/ZX Spectrum.
Conexão ao ZX81




Soldando Plástico

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Há algum tempo atrás, eu quebrei o retrovisor esquerdo do Xavantinho  no momento de estacionar ele na garagem. Esse veículo ficou parado um tempo, mas agora está andando de novo.
Pedaço de plástico do suporte do espelho ainda na haste do retrovisor
Tentei achar um retrovisor com o suporte igual, mas sem chance. O mais próximo que achei foi um genérico de haste de plástico. Cheguei a cogitar fazer uma adaptação porém além do trabalho que ia dar, os retrovisores esquerdo e direito ficariam muito diferentes. Daí resolvi utilizar outra abordagem.

 Eu nunca pensei que fosse possível soldar plástico como se fosse metal, porém depois de ver como funciona uma impressora 3D e como fica resistente o material impresso eu tomei coragem e tentei.

Usei um pedaço do mesmo plástico do suporte do espelho e fui derretendo com o ferro de 100Watts, tomando cuidado de aquecer também a o plástico do suporte para que ele se fundisse com o plástico adicionado. O resultado não ficou muito bonito, mas isso não importa, uma vez que essa parte é interna e fica escondida pelo espelho. O importante é que ficou resistente, muito mais do que se eu tivesse usado qualquer cola que eu conheça.

O plástico mais preto ainda está quente.

O lado de trás estava muito ressecado e eu só dei uma derretida de leve sem adicionar material. Se estivesse em melhor condição era só lixar depois. Eis aí o resultado:

Sucesso! Retrovisor está novamente funcional

É bom saber que esse tipo de conserto funciona, pois posso utilizar a mesma técnica para consertar gabinetes trincados, etc..


Placas, placas, placas

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Esse final de semana finalmente consegui fazer aqui algumas placas de projetos que estavam parados há algum tempo. Agora começa a fase de montagem e testes.

Infelizmente a plaquinha do Tek (emulador de teclado) se moveu de posição na laminadora e acabei deixando ela pra depois.

Superprobe para caixa de Tic Tac (link)

Mame-USB (link)

TK-85 AV Tetraloaded (link)

Kolour (link)



MSX Add-on card para DE-1 (link)

Tic Tac X (link)
Todas juntas logo antes de começar o banho de percloreto.

Curvas de Avanço do motor do Fusca

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Tendo colocado recentemente minha viatura Xavante X10TR de volta às ruas, passei a estudar um pouco do funcionamento da mecânica Volkswagen que era a base dos primeiros veículos da Gurgel a fim de poder mexer eu mesmo no veículo.
Xavante X10-TR
Uma referência obrigatória nesse assunto é o canal do Marcello Tonella, que produz excelentes vídeos explicando os detalhes de funcionamento e como reparar/substituir/diagnosticar os diversos sistemas do veículo.
Canal do Tonella no Youtube

Em um dos vídeos por exemplo ele comenta sobre a curva de avanço inadequada (excessiva) dos kits de distribuidor com sensor Hall disponíveis no Mercado Livre a preços baixos. Esse vídeo foi bem útil para mim, uma vez que eu adquiri um kit desses para o meu Xavante, e logo tive que desativar o avanço a vácuo como forma temporária de limitar o avanço de forma a evitar que o motor bata pino em rotações altas e cargas elevadas.
Kit de Ignição Xing Ling


Procurando por informações na Internet me deparei com o Manual de Reparações Fusca que possui uma seção com as tabelas de avanço do distribuidor para motores a gasolina e a álcool. O legal dessas tabelas é que a composição do avanço está completamente segregado em "avanço estático", "Avanço a vácuo" e "Avanço Centrífugo". Sendo assim é possível montar um verdadeiro mapa de ignição para esses motores, bastando somar os três para as condições variadas de rotação (centrífugo) e carga do motor (vácuo).

Capa do "Manual de Reparações Fusca"


Tabela de avanço para motores álcool na página 46
Para facilitar a visualização das tabelas eu as transformei numa série de gráficos contendo os valores de avanço máximo, mínimo e médio para os motores a gasolina e a álcool. Também fiz um comparativo entre os valores médios de avanço entre os dois combustíveis (gasolina e álcool).

Curva de avanço Máximo x Mínimo


Gráfico comparativo Gasolina x Álcool

O resultado está disponível em três arquivos na minha pasta do Dropbox. São duas planilhas, uma nativa do OpenOffice e outra convertida para o Excel, além de um arquivo PDF.

Com as curvas em mão já tenho como verificar o quão fora está o avanço do distribuidor Xing Ling que comprei. Para isso vou precisar de usar uma lâmpada estroboscópica, mas isso é uma outra estória....







  

Uma caixa na mão e idéias na cabeça....

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A caixa em questão é a PB-900 da Patola, que tem espaço suficiente para alojar a placa do TK85 e mais uma fonte de alimentação. A altura da caixa é suficiente para permitir empilhar outra placa, como a do adaptador de teclado, muito embora também seja possível criar um teclado matricial na tampa plástica.

Dimensões da caixa: 260 x 89 x 180 mm (L.A.P.)

A caixa tem espaço de sobra!

Mod de vídeo e fonte de um ZX Spectrum +3

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Um amigo meu comprou recentemente um ZX Spectrum +3 no ebay. Apesar de ter vindo sem fonte, segundo o antigo dono ele estava funcionando.

Quando o micro chegou o primeiro passo foi arrumar uma fonte de alimentação para ele. Consultando a documentação disponível na Internet (exemplo), o Speccy +3 precisava das tensões de alimentação de +12V, +5 e -12V. (na realidade os -12 nem são necessários, pois segundo o diagrama são roteados diretamente para o conector de expansão)

Como esse meu amigo tinha um módulo de alimentação de placa mini-itx e uma 'breakout' box de fonte ATX sem uso, ele decidiu utiliza-los. Essa montagem é bem direta, basta conectar as placas e fazer os fios para ligar no plug de alimentação do Spectrum. O único detalhe é que é necessário fazer um jumper entre o pino PS_ON e o terra. O conjunto é alimentado por uma fonte de +12Volts (que meu amigo também tinha)

Ligação das partes que compõem a fonte de alimentação.
A montagem foi feita numa caixa Patola. A fim de segurar as placas duas torres plásticas foram 'soldadas'à caixa Patola.

Torres de fixação para parafusos 'soldadas'à caixa Plástica

Conjunto do conversor DC-DC já montado.
Conversor DC-DC finalizado.
Quando o micro foi ligado, não foi possível obter uma boa sintonia. O melhor sinal que a TV conseguiu captar foi o menu em preto e branco, cheio de chuviscos. Pelo menos era sinal de que o micro funcionava.

Imagem sintonizada em UHF
A solução foi fazer um MOD de vídeo composto. Para não mexer demais no micro, a parte de RF foi mantida intacta e o sinal de vídeo foi roteado para o conector RGB, no lugar dos +12Volts, assim como no Spectrum 2.

O circuito de modificação foi retirado deste documento (link, página 5)

Circuito do MOD de vídeo.

O circuito foi montado numa placa de circuito impresso padrão. O transístor utilizado foi o 2N3904 mesmo. A disposição dos componentes, foi planejada para que os fios coincidissem com os pontos de montagem.

Placa com o circuito do MOD de vídeo.

Os pontos de conexão encontram-se na foto abaixo. O resistor R44 (1K) deve ser removido.

Pontos de montagem. O resistor R44 deve ser removido.

A fim de não errar na hora de confeccionar o conector, o plug foi encaixado e os pinos de GND e saída de vídeo foram identificados com o multímetro (continuidade). Os pinos foram marcados com caneta de retro. Esse procedimento parece óbvio, mas já me salvou de muita dor de cabeça na montagem desses conectores circulares.

Pinos  foram identificados com o multímetro e marcados antes de serem soldados
Cabo de vídeo composto já montado.
Depois de montar e testar o cabo, o circuito foi envolvido em espaguete termo-retrátil, e antes de ser fixado, foi feito um teste para ver se estava tudo em ordem.

Espaguete Termo-retrátil em volta da placa.
Tudo em ordem.
Depois de restringir o espaguete, o circuito foi fixado usando fita de fixação de canaletas ('verdinho').

Usando 'verdinho' para prender a placa do MOD de vídeo.
Placa do MOD já na posição definitiva.
Depois de fechado, o micro foi remontado. Aproveitei para testar todas as teclas para garantir que tudo estava em ordem antes de colocar os parafusos do gabinete de volta no lugar.






Placa para o MOD de vídeo do Speccy +3

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Complementando o post anterior, segue abaixo o layout para a placa do MOD de vídeo do Speccy+3.

Layout da placa, que mede aproximadamente 15 x 16 mm.
O circuito permanece o mesmo

Diagrama do circuito
Os pontos de ligação da placa encontram-se abaixo, e continuam os mesmos.
Pontos de ligação. O resistor R44 deve ser removido.
A placa encontra-se compartilhada no OSHPark e também no Dropbox

Script para caixa PB085/3 da Patola

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O amigo Flávio Matsumoto publicou recentemente um post sobre uma caixa patola que ele descobriu ser ideal para abrigar o projeto TKMEM-128 do Edu Luccas. Como a caixa não tem as dimensões exatas da placa foi necessário utilizar alguns pedaços de EVA para manter a placa no lugar.

Fonte: Cantinho do TK90X

Como essa caixa me pareceu ser excelente para fazer projetos para os TKs, resolvi fazer um script no Eagle para gerar um contorno de placa com as furações para projetos futuros.

As dimensões da placa encontram-se no site da Patola.

Fonte: Patola (www.patola.com.br)
 Observando-se os cortes AA e BB, mais a vista superior, conclui-se que as dimensões da placa devem ser ligeiramente inferiores a 81 por 69mm e a distância entre os furos deve ser de exatamente 58mm. Descontando-se pelo menos 1mm de cada dimensão e arredondando para décimos de polegada chegamos à medida de 3,1 x 2,6 polegadas. Convertendo para milímetros temos 78,74 x 66,04 mm. Isso dá uma folga de aproximadamente 1,2mm para cada um dos quatro lados da placa.

Para os furos a coordenada X equivale à metade, ou seja é igual a 39,37mm. Já para a coordenada Y deve-se dividir por dois a diferença entre 66,04 e 58mm. Assim temos 8,04/2 - 4,02 mm o que significa que a primeira coordenada Y é de 4,02mm e a segunda coordenada é de 4,02 + 58,0 = 62,02mm. O diâmetro dos furos, segundo o desenho é de 2,5mm. Então foi deixada uma pequena folga e o furo ficou com 2,6mm.

A torre de plástico que segura o parafuso tem 5mm de diâmetro, sendo assim deve-se evitar vias nessa região. Para fazer as vias usa-se a instrução Circle, que usa a coordenada do centro e uma coordenada qualquer por onde passa o raio. Assim, usou-se como coordenadas do centro as mesmas coordenadas dos furos e somou-se 2,5mm às coordenadas Y de forma a se ter um raio de 5mm.

Convertendo as vírgulas decimais em pontos e ajuntando-se tudo isso num script temos:

# Caixa Patola PB085-3 - Danjovic 2015
# http://www.patola.com.br/index.php?route=product/product&search=pb-085&product_id=99.


#Ajusta Grid
Grid mm 1 off;
Set Wire_Bend 0;
#Outline
Layer Dimension;
Wire 0  (0 0) (78.74 66.04) (0 0);
#Furos
Hole 2.6 (39.37 4.02);
Hole 2.6 (39.37 62.02);
#detalhes
Layer vRestrict;
Circle (39.37 4.02)  (39.37 6.52)
Circle (39.37 62.02) (39.37 64.52)
#Restaura Grid
Grid Last;
Window Fit;


Para utilizar este script deve-se copiar o conteúdo de suas linhas para um arquivo e salvar com a extensão .scr. Em seguida, no editor de PCBs do Eagle vá em FILE->Execute Script (ou utilize o botão apropriado) e abra o arquivo que foi salvo.

Atalhos para executar um script no Eagle
O resultado encontra-se abaixo. As medidas foram colocadas por mim depois (o Eagle 7 tem cotas). O script foi feito de forma que a placa fique alinhada num grid em polegadas. É por isso que as distâncias das cotas estão 'quebradas'. Detalhe que a distância entre os furos aparece como 58.42 somente por causa da diferença entre os grids de mm e polegada, pois como pode-se notar no script acima, a distância é de 58mm exatos (62,02 - 4,02).

Contorno e furações da placa


 

Ressuscitando um TK85 (6)

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Fazia tempo que eu não mexia com o TK85 ressuscitado, daí este final de semana eu fiz para ele uma caixa de metal para abrigar o circuito do TK85AV Tetraloaded. A caixa tem aproximadamente as mesmas dimensões da caixa do modulador de RF.

A placa foi soldada em quatro pontos nas laterais da caixa, uns 3mm acima da borda do metal. Como a área para dissipar calor é grande foi necessário utilizar um ferro de solda mais forte (100W). Sob a  placa, ou melhor entre a placa do MOD de vídeo e a placa de circuito impresso do TK vai uma lâmina plástica para garantir a isolação. Pena eu não ter tirado as fotos durante o processo de montagem da caixinha.

Ainda falta fazer as ligações ao 74LS86 (vídeo, sincronismo e alimentação).

Caixa metálica envolvendo o MOD de vídeo com backporch
Do lado esquerdo eu usei um fio de cobre grosso para apoiar a solda da placa
Do lado direito, a solda foi feita entre a caixa metálica e a placa do TK85

TK85AV Tetraloaded

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Como as informações deste MOD estão meio espalhadas, resolvi reuni-las num só post.

Ao longo dos anos foram surgindo vários MODs de vídeo para o TK85. Entre eles o do Eduardo Luccas, o do Victor Trucco, o meu, que depois foi simplificado e posteriormente melhorado pelo Ernani (não tenho o link, mas o Ernani mudou a alimentação da saída para +5V e aumentou o resistor de emissor.

Pois bem, durante o projeto do Tic Tac X eu fiz alguns cálculos de uma rede resistiva que me fornecesse  tensão e impedância controlados a partir de dois sinais: Video e Sincronismo, exatamente o que temos no TK85. Daí resolvi simplificar ainda mais o circuto e cheguei na versão que chamei de 'Tetraloaded', simplificando mais ainda o sinal de saída, mas ao mesmo tempo fornecendo amplitude e impedância de acordo com a norma RS-170, ou seja, amplitude de 1Vpp sob carga de 75Ohms sendo 0,3Volts de sincronismo e 0,7Volts de vídeo. Sem carga estas tensões são o dobro (pois a impedância de saída do circuito é de 75 Ohms). Além disso como o acoplamento de saída é DC eu acabei atendendo a um padrão 'não oficial' de fazer os circuitos de saída de vídeo analógico acoplados por DC (exceto para dipositivos alimentados a bateria - por motivo de redução de consumo de energia). O circuito final encontra-se abaixo:

Circuito do TK85 AV Tetraloaded

A forma de onda abaixo mostra a amplitude do sinal sem carga, com 2Vpp, pedestal em 0,6Volts. Também dá pra ver o pulso de sincronismo com aproximadamente 5us e o pedestal se estendendo 6us após o fim do pulso de sincronismo.

Forma de onda sem carga.
A placa de circuito impresso foi desenhada para caber dentro do espaço do modulador, para simplificar as modificações. A placa é em face simples para facilitar a construção caseira, porém encontra-se disponível também o OSHPark e no Dropbox

Placa disponível no OSHPark

Placa disponível para download no Drobpox.
E finalmente, a  imagem com este MOD (já vista num post anterior)

Imagem com o TK85AV Tetraloaded.


Placa de protótipos AVR

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Cansado de montar e desmontar praticamente os mesmos circuitos no protoboard toda vez que tenho que prototipar alguma coisa que use um AVR, eu resolvi montar uma placa de protótipos. A idéia inicial era usar um ATMEGA32 que tem bastantes pinos e carregar o firmware via bootloader do projeto V-USB (usbasploader). Daí fui colocando algumas coisas a mais para aproveitar alguns conectores e componentes que eu tinha aqui. A montagem ainda não terminou mas até o momento está com (ou melhor, vai ter) os seguintes recursos:

Placa de prototipagem para microcontroladores AVR
Eu procurei condensar os componentes ao máximo, e organizar de forma que todos os fios ficassem à esquerda da placa (e um header com os pinos do microcontrolador na parte de baixo). Assim tinha ficado um espaço vago ainda grande, onde eu fiquei cogitando várias coisas para colocar, entre elas driver de motor de passo, mas acabei descartando porque a placa vai ser alimentada via USB. Assim, meio que por acaso veio a idéia de colocar um mini-protoboard.
ainda sobrou um espaço do lado direito da placa onde estou pensando em colocar um LDR e um trimpot, mas ainda não bati o martelo, pois naquela área não pode ficar nada que impeça a colocação de uma chave de fenda para remover o  microcontrolador caso seja necessário substitui-lo.




Estendendo a vida útil da chave rotativa dos multímetros

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Os multímetros chineses, devido ao seu baixo custo, são ótimos para se ter à mão para se fazer medidas rápidas como de continuidade, porém devido à baixa qualidade dos componentes utilizados a chave seletora se desgasta muito rápido, o que é agravado pela necessidade de se girar a chave seletora para a posição OFF toda vez que o multímetro não estiver em uso. No meu caso eu uso esse multímetro quase que exclusivamente para teste de continuidade que fica a 180 graus em relação à posição OFF.

Por isso resolvi fazer uma modificação simples, mas que tem como objetivo estender a vida útil da chave rotativa. Essa solução não consiste em uma chave ON/OFF em série com a bateria.

Chave on/off em série com a bateria

Para instalar a chave foi necessário abrir um buraco quadrado usando uma estilete e o ajuste fino foi feito com uma lima.

Furo aberto com um estilete e ajustado com uma lima fina

Chave na posição

O resultado final ficou assim:

A chave ficou bem discreta.

Multímetro pronto!







Sapatos novos

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Finalmente consegui trocar os pneus do Xavante. Difícil encontrar câmaras de ar hoje em dia em lojas ditas especializadas em pneus. Nem nas borracharias eu consegui, daí tive que comprar via Internet mesmo.

A altura dos pneus ficou muito boa, e finalmente o Xavante perdeu aquela aparência de buggy, com pneus largos e altos atrás e finos e baixos na frente.



Os pneus são Firestone/Bridgestone 7.35-14 Cidade e Campo e as câmaras são RK-14 da Maggion.




O que mais gostei no Windows 10...

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O que mais gostei no Windows 10 foi a possibilidade de reverter para o sistema anterior.


Aliás foi a única coisa que gostei!

Placa de prototipagem com AVR (AVR-Fun) concluída

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Concluí finalmente a placa de prototipagem para AVR. Eis como ficou a disposição dos conectores e periféricos.
Placa de protótipos com AVR

 Mais fotos:

Display LCD 16x2 encaixado sobre a placa

Conexões feitas com fio esmaltado.
Pinagem do conector para ligações externas



Diagrama completo

Link para baixar o diagrama (Eagle / PDF).

O Bootloader é utilizado é o USBASPLoader já modificado para esta placa que pode ser baixado (aqui). A configuração dos fusiveis do ATMega32 é a seguinte
  •     Low: 0x7F
  •     High: 0xDA
Para entrar no bootloader, coloca-se um jumper entre os pinos PB6/MISO e o GND (o que pode ser feito facilmente ali no conector ISP) e aperta-se o botão de RESET.  A placa vai aparecer para o micro como um dispositivo USBASP e o software pode ser enviado à placa através do AVRDude.

Jumper entre PB6/MOSI e GND

No momento estou trabalhando nas bibliotecas para esta placa. As básicas já estão prontas:

  •     LEDs
  •     Botões
  •     RS232
  •     LCD
  •     Áudio

Ainda tem muito trabalho pela frente, mas as rotinas já são suficientes para auxiliar no desenvolvimento de depuração de praticamente qualquer projeto com o AVR.

Pinguino com alguns extras

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 Montei uma placa de protótipos para PIC baseada no Pinguino 2550 porém com alguns extras
  • Header ICSP
  • Header RS232
  • 3 botões
  • 3 LEDs
  • Jumper para modo RUN
 O conector para ligações externas possui os pinos na ordem do Pinguino , ou seja I/O0 a I/O17 e conta com 2 pinos de GND e um pino de +5V. A placa tem espaço para colocar um regulador de 3,3V e o conector de saída tem um pino reservado para esta tensão.

Placa Pinguino com extras

"Macarrão" debaixo da placa
Pinagem da placa

A placa já está rodando com o bootloader do Pinguino.

IDE do Pinguino: Programa carregado com sucesso

Ressuscitando um TK85 (7)

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Como o 9º encontro de usuários de TK está se aproximando, resolvi deixar meu TK-85 ressuscitado em forma para levá-lo ao encontro.

Comecei a trabalhar num gabinete para ele, baseado na caixa PB-900 da Patola. Esta caixa tem espaço suficiente para caber a placa do TK-85 (vide post anterior) e mais alguns extras como uma fonte de alimentação. r   

Caixa PB-900. Fonte: www.patola.com.br
Apesar da caixa ter uma face perfeita para se colocar um teclado, eu fiquei tentado a deixar instalado o protótipo do TeK e colocar um conector PS/2 na parte de trás do gabinete, mas numa visita a uma loja online de componente eletrônicos encontrei uma chave muito barata e resolvi comprar 40 para fazer um teclado.
Chavinha 8x8mm sem trava
Como a furação destas chaves é alinhada a uma grade de dimensões imperiais (polegadas) a escolha natural da placa para sustentar as chaves foi uma placa padrão com ilhas, de 10x30cm ou algo assim que tinha disponível em minha oficina.

A primeira idéia foi dispor as chaves numa grade de 10 x 4 mas os primeiros ensaios numa folha de papel não ficaram legais. Resolvi então deixar as teclas numa disposição mais natural e para isso imprimi uma cópia do teclado do TK-85 ajustada para as dimensões da placa da caixa PB-900.
Infelizmente não deu para usar uma cópia 1:1 do teclado do TK, pois as teclas dele estão dispostas numa grade em milímetros.

Teclado do TK-85 ajustado ao 'faceplate' da caixa PB-900
 O próximo passo foi encaixar as teclas na placa de forma que a posição batesse com a da folha impressa com as teclas do TK-85, tomando o cuidado de manter o mesmo espaçamento entre elas.

Posição das teclas ajustadas para o 'gabarito' do TK-85.
 Depois de encaixadas, eu fiz uma marca com caneta de retroprojetor do lado de baixo da placa, bem no centro da posição de cada chavinha.

Teclas na disposição final.
Depois disso recortei a placa para caber dentro do gabinete e conferi a altura das chaves em relação à tampa da caixa para ver se seria necessário utilizar algum espaçador. Por sorte não foi preciso pois a parte superior do corpo da se chave se alinha exatamente com a parte inferior da tampa.

Até parece que essa chavinha foi feita para esta caixa.
 Em seguida furei as laterais da placa de forma a se encaixarem nas furções da tampa e prendi com parafusos. Daí eu levei esse 'sanduíche'à furadeira de bancada e com uma broca de 100 eu marquei todos os 40 furos.
Furando a referência para as chavinhas.

Tampa frontal com a furação guia, alinhada pela placa de circuito impresso.
 Depois de fazer a furação das guias eu aumentei todos os furos utilizando uma broca de 5,5mm que se mostrou adequada para deixar passar o pescoço das chavinhas.

A folha de papel é para não riscar a face da tampa plástica

Tampa plástica com toda a furação.
 Depois de terminar a furação da caixa dei uma conferida para ver se tudo estava em ordem.
Conferindo o trabalho
 Em seguida comecei a soldar as chaves uma a uma, tomando o cuidado de deixar todas com a mesma orientação, uma vez que são chaves 2 polos e 2 posições

Primeira chave soldada

Segunda chave soldada

Quatro chaves soldadas.
Quando cheguei nas 8 chaves a bateria da máquina acabou e eu fui consultar o relógio. Já era tarde!! Amanhã tem mais!
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